21 Melhores Jogos de PS1 de acordo com o Yorozuya

Carrossel Geek - Imagem Destacada (Melhores Jogos de PS1)
9 de fevereiro de 2025
Última Atualização: 2 semanas atrás
Sumário

Apesar de o Super Nintendo ter sido o meu primeiro console, foi com alguns dos melhores jogos de PS1 que eu iniciei de fato a minha trajetória como um amante do mundo dos games (e confesso que realmente não foram poucas as horas que dediquei aos jogos do primeiro console da Sony).

Aliás, lá na época do primeiro PlayStation, eu ainda não tinha me tornado tão dependente dos RPGs como sou hoje em dia e isso quer dizer que cheguei a curtir jogos dos mais diversos gêneros e muitos deles marcaram as minhas memórias.

Enfim, como você já deve ter percebido, é neste post que eu vou apresentar a MINHA lista com os melhores jogos de PS1. Alguns dos títulos citados vão estar de acordo com aquilo que a maioria entende como Os Melhores, mas algumas menções honrosas deverão te surpreender… bora conferir?

As regras desta lista com os melhores jogos de PS1

E agora… o texto padrão: antes de começar a apresentar a minha seleção com os melhores jogos de PS1, sou obrigado (pela lei do Carrossel Geek) a revelar as diretrizes que segui, a fim de montar a lista. Desse modo, você vai conseguir entender os motivos de eu ter deixado alguns clássicos de fora. Eis as regras…

  • A lista não é um ranking. Não há melhor ou pior e a ordem das menções não quer dizer muita coisa;
  • A lista foi montada com base nas minhas memórias e eu só incluí jogos que já joguei em algum momento (com o meu PS1 ou com um emulador).

E só para constar, eu sei que sou bem um João Ninguém e que a minha opinião nem deve ser tão relevante para você, mas acho que a lista vai servir para quem viveu na era do PS1 reviver belas memórias e para a galera mais nova conferir as sugestões de alguém que zerou muitos títulos da saudosa máquina da Sony…

Final Fantasy Tactics (1997)

Junto com outros dois títulos (que eu ainda vou citar nesta lista com os melhores jogos do PS1), Final Fantasy Tactics é um dos meus favoritos. Esse jogo foi o responsável por plantar em mim a semente do vício nos RPGs táticos (que agora já exibem até mecânicas típicas dos roguelikes) e é um dos poucos games que eu zerei em mais de uma ocasião.

Além de ter uma história extremamente bem construída, o game nos dá a chance de curtir batalhas estratégicas e desafiadoras, sem contar que o sistema de jobs nos faz querer criar builds cada vez mais apelonas. Enfim, FFT marcou a minha infância e, pode até ser uma blasfêmia o que eu vou dizer, mas eu o considero como o melhor título de toda a franquia Final Fantasy.

Vagrant Story (2000)

Muita gente não sabe, mas Vagrant Story se passa no mesmo mundo do Final Fantasy Tactics e do Final Fantasy XII (que é o meu segundo favorito da franquia). Ainda assim, o jogo é bem diferente e consegue prender a nossa atenção com cenários cheios de segredos e adversários absurdos.

Eu zerei esse game quando ainda era criança, mas resolvi jogá-lo novamente há alguns anos, pois o final me deixou confuso na primeira vez. Felizmente, na minha segunda run, eu já entendi tudo e posso dizer que esse é um game que continua incrível até hoje (apesar de eu achar que ele merecia um remake no estilo Bloodborne).

Tony Hawk’s Pro Skater (1999)

Como eu já destaquei, na época do PS1, eu dava mais chances para jogos de outros gêneros (pois não me faltava tempo). Por isso, acabei me divertindo em várias ocasiões com o lendário Tony Hawk’s Pro Skater. Eu sempre jogava com o Rune Glifberg e alcançava pontuações assustadoras na primeira fase.

Obviamente, o game não tinha só esse personagem e as outras fases tinham seus atrativos. Além do mais, a busca pelas letras que formam a palavra skate e pelas fitas escondidas sempre me garantiu boas horas de diversão. Certamente, esse é um game que muitos devem ter curtido durante a infância.

Twisted Metal 4 (1999)

As franquias Twisted Metal e Vigilante 8 também me garantiram muitas alegrias na infância, mas eu me lembro com carinho do Twisted Metal 4, pois eu o ganhei de presente do meu pai, no dia do meu aniversário. Ele me levou na loja e falou para eu escolher o game que eu quisesse (nunca fomos ricos e um jogo de R$ 36,00 era um grande presente na época).

Bem, a verdade é que o game nem chega a ser brilhante, mas era o melhor que os jogos de combate veicular tinham a oferecer no meu tempo. Lembro de ter ficado p**o por eles terem alterado a aparência do Warthog e a arma especial dele, que deixou de ser o conjunto de poderosos mísseis teleguiados para virar uma mina terrestre (ahh… como a vida era simples!).

Metal Gear Solid (1998)

Sabe aquela categoria dos Steam Awards Melhor Jogo que Você Joga Mal? É nessa categoria que eu encaixaria o clássico Metal Gear Solid. Eu curtia muito as ideias do game e tentei jogá-lo em várias ocasiões, mas não avançava com a história e ficava apenas matando o tempo me escondendo.

E a verdade é que o título nem chega a ser difícil. Acho que o meu eu criança só não estava pronto para encarar os desafios propostos por essa criação do genial Hideo Kojima. No fim das contas, esse é um dos poucos games desta lista com os melhores jogos de PS1 (na minha opinião) que eu não zerei.

Dino Crisis 2 (2000)

E antes que você pense que eu era uma negação com jogos de ação, é bom citar que eu zerei o Dino Crisis 2 de boa. Tá… eu sei que o primeiro jogo da franquia é aquele que mexeu com os corações da maioria dos players, mas foi o segundo título da série que conseguiu me fazer ficar com vontade de jogar (acho que eu só queria usar as metralhadoras duplas da Regina).

O game tem uma pegada bem menos voltada para o lado dos survival horrors, mas suas mecânicas de movimentação ainda seguem os padrões dos jogos desse tipo. E, claro, a gente ainda tem que resolver alguns puzzles e acompanhar uma trama bem curiosa. Grande game!

Gran Turismo 2 (1999)

Corrida! Curte corrida? Eu acho que, até a época do meu Xbox 360, eu curti vários jogos de corrida. E o curioso é que eu sempre tive um favorito em cada plataforma. No caso do PS1, o que eu mais gostei foi o Gran Turismo 2. Eu era o bichão com aquele Nissan Skyline GT-R amarelo (com um Pennzoil escrito nas laterais).

De acordo com os dados do console, o game acabou se tornando o terceiro jogo mais vendido da história do PS1, ficando atrás do Gran Turismo e do Final Fantasy VII, mas eu ainda o considero como o melhor jogo de corrida do PS1, com o Test-Drive 6 e o Carmageddon completando o pódio.

Suikoden II (1998)

Voltando aos JRPGs… Suikoden II! Esse jogo é um verdadeiro clássico cult, que parece ser uma unanimidade entre os fãs de RPGs das antigas. Pois é! É bem comum a gente ver os fãs do gênero incluindo o game em suas listas de jogos favoritos. E não é sem motivos, a aventura é incrível mesmo.

Além da bela história, o game conta com vários personagens, aquele modo de jogo mais estratégico, os duelos e as batalhas em grupos… O visual é um show de pixel art e a gente ainda tinha a chance de gerenciar uma base e vê-la evoluir após a adição de alguns personagens. Resumindo, uma verdadeira lenda!

Castlevania: Symphony of the Night (1997)

Eu nunca levei muito jeito para encarar jogos de plataforma, mas Castlevania: Symphony of the Night ia além disso. O game é um dos precursores dos jogos metroidvania e conta com muitos elementos típicos dos jogos de RPG, o que acabou chamando a minha atenção e me forçando a explorar cada canto dos dois mapas.

Confesso que eu ficava meio frustrado com aquela espada familiar e às vezes apelava para o cajado (que ganhava poderes especiais ao ser combinado com certos escudos), mas eu acabei ficando muito bom no game e foi ele que me fez começar a observar os metroidvanias com um carinho especial.

Crash Bandicoot 3: Warped (1998)

Aproveitando a menção à minha falta de perícia com jogos de plataforma, acho justo falar sobre o Crash Bandicoot 3: Warped nesta lista com os melhores jogos de PS1 que eu curti.  Eu morria várias vezes, mas fui pegando o jeito e acabei zerando o game (só não fiquei naquela loucura de quebrar todas as caixas e pegar os colecionáveis).

E como eu cheguei a jogar os dois games que antecederam esse clássico, posso dizer, com propriedade, que a terceira aventura é a melhor de todas (e acho que a maioria dos fãs da franquia concordam comigo). Com toda a certeza, o título é um dos mais divertidos de todos os tempos.

Legend of Mana (1999)

No ponto médio da minha seleção, resolvi posicionar o segundo dos meus três jogos favoritos do PS1. Sim! Legend of Mana é um game que pouca gente coloca entre os melhores da máquina, mas eu o adoro e já o zerei umas quatro ou cinco vezes (foi o único título que eu já finalizei em um modo New Game+).

Vale ressaltar que o jogo acaba ficando fácil demais após certo ponto, especialmente se você conseguir criar as armas certas. Ainda assim, as missões são muito interessantes e os arcos de história são bem envolventes (eu me emocionei com os eventos ligados à raça Jumi e a história é tão boa que até foi adaptada para o mundo dos animes).

Syphon Filter (1999)

Falemos agora do ótimo Syphon Filter. Eu realmente dediquei várias horas a esse game, mas não consegui avançar muito. Minhas sessões de gameplay eram focadas em acionar alguns códigos de imortalidade e munição infinita e sair eliminando os adversários sem dó.

Mesmo assim, esse jogo marcou as minhas memórias, pois eu tinha que ficar esperando o meu irmão esgotar o tempo de jogo dele, para poder aproveitar o meu tempo de jogo (foi o sistema que a minha mãe criou para a gente não brigar). Com isso, consegui zerar o game na condição de mero observador.

Chrono Cross (1999)

Dentre todos os games desta lista com os melhores jogos de PS1, Chrono Cross é o único que eu só joguei de fato por meio de um emulador. Eu cheguei a comprar o jogo para curtir no meu console, mas ele simplesmente se recusou a funcionar. Daí, quando consegui pegar uma cópia com o meu primo, já tinha perdido a vontade de jogá-lo.

Por sorte, os emuladores estão aí para garantir a alegria daqueles que curtem as experiências mais raiz, ou seja, já na minha fase adulta, consegui arrumar um tempo para encarar a aventura e ela acabou se tornando uma das minhas favoritas. E acho até que eu gosto mais desse jogo do que do Chrono Trigger (gosto é gosto).

Medal of Honor (1999)

Minhas sessões de gameplay com o clássico Medal of Honor não me levaram até a tela de créditos, mas eu me lembro de ter avançado um bocado. E mais, o game tinha um modo multiplayer interessante, que poderia ser mais divertido para mim, se eu tivesse um multitap (pois eu sempre jogava contra o meu irmão e quase sempre perdia).

De qualquer forma, esse é outro jogo de ação que eu não cheguei a zerar, mas pude ver alguém zerando em primeira mão. Às vezes, as fases pareciam bem interessantes e eu até ficava com vontade de jogar, mas eu desistia da ideia, pois sempre tive uma relação de amor e ódio com jogos de tiro.

Tekken 3 (1997)

E luta? Não tem luta na lista? Claro que tem. E tem um clássico! Tekken 3 também me deixou na fissura para desbloquear todos os personagens e finais. Eu sempre o considerei o mais fácil dos três jogos da série que foram lançados para o PS1, mas eu ainda apanhava em algumas ocasiões.

Outro destaque que me fez curtir o game foi aquele modo de jogo no estilo Beat ‘em Up, que a gente tinha que zerar umas quatro vezes só para poder desbloquear o Dr. B. E eu ainda ficava de bobeira com aqueles players que sabiam fazer toda a sequência de agarrões do King e acabavam com a luta na hora.

Soul Edge (1996)

Continuando com o foco nas sessões de pancadaria, temos o clássico que fez a franquia SoulCalibur se tornar a minha favorita, dentre os jogos de luta. Isso mesmo! Soul Edge (que ficou conhecido no Ocidente como Soul Blade) marcou a minha memória e até hoje eu prefiro curtir esse game e seus sucessores do que qualquer um dos medalhões do gênero.

Acho que o fato de o game ter uma pegada mais estratégica acabou chamando a minha atenção. E é óbvio que os ótimos personagens e as mecânicas de cenário também são pontos altos. Detalhe: quando eu não tinha um PS1, eu dava uma fugida da catequese para ir jogar o game em um bar nos arredores (a espada maligna me afastou do caminho de Jesus hahaha).

Resident Evil 2 (1998)

Outro game que eu não zerei, mas joguei bastante e ainda usei macetes, só para poder ficar acabando com os zumbis, foi Resident Evil 2. Eu lembro de sempre dar um jeito de pegar a shotgun e sair causando estragos. Logicamente, eu usava aquele comando do R1+Quadrado(x10) para não ficar sem munição.

Nessa pegada, eu acabei explorando a Raccoon City por um bom tempo e me tornei um legítimo caçador de zumbis, mas não avancei com a história. Contudo, acho que ficou claro que eu vivi bons tempos, boas coisas com esse game que marcou época.

Persona 2: Eternal Punishment (1999)

Estamos entrando na reta final da minha lista com os melhores jogos de PS1 e já vou avisar: um combo com JRPGs vem por aí, começando com Persona 2: Eternal Punishment. Esse game prendeu a minha atenção por horas e até me mostrou a importância de grindar.

Apresentando uma pegada mais madura e várias das mecânicas que seriam aprimoradas nas sequência, o título garante muitas horas de gameplay e uma grande quantidade de personas, sem contar que certos chefões são capazes de deixar a gente espumando de raiva.

Final Fantasy VII (1997)

Eu ia deixar o Final Fantasy VII para o final, mas acho que você já estava esperando por isso e eu gosto de frustrar expectativas. Obviamente, eu não poderia deixar de citar o game, pois o zerei duas vezes (uma quando eu era criança e a outra já adulto, eliminando todos os adversários mais desafiadores).

Sinceramente, eu concordo que o jogo tem muitos atrativos e certa magia que justificam seu sucesso, mas ele não está nem no meu top 10 de todos os tempos. Todavia, sua pegada sci-fi fantasy acabou servindo como uma das fontes de inspiração para o universo da minha série de livros e só isso já o faz ser muito importante na minha vida.

The Legend of Dragoon (1999)

The Legend of Dragoon é um fenômeno raro do mundo dos games. Na época em que o jogo foi lançado, as pessoas não deram a devida atenção, mas, com o passar dos anos, o título acabou se tornando um clássico cult. E eu tenho o orgulho de dizer que minha história com o game vem de antes desse movimento, pois eu escolhi o game e deixei seu rival de lado (o Final Fantasy VIII).

Não faz muito tempo, eu até comecei uma segunda jornada com o jogo por meio de um emulador, mas acabou que, após umas 10 horas de gameplay, a ROM (que era modificada) acabou travando e não consegui avançar. Depois, eu acabei desanimando, mas tenho certeza de que, quando eu tiver um tempo, vou dar uma nova chance a essa lenda (e se um remake vier, melhor ainda).

Tales of Phantasia (1995)

Fechando a minha lista com os melhores jogos de PS1, temos o jogo que me fez ficar obcecado pela franquia Tales of. E assim, eu sei muito bem que Tales of Phantasia é um título do Super Nintendo, mas foi a versão japonesa liberada para o primeiro console da Sony (que eu comprei por R$ 1,50, há mais de duas décadas) que se tornou um marco no meu currículo gamer.

Quando criança, por eu não entender o idioma japonês, acabei ficando preso em certo ponto do jogo. Contudo, já adulto, eu tive a chance de curtir uma versão traduzida do game e ele subiu ainda mais no meu ranking de favoritos. A história é excelente, as batalhas são ótimas e, mesmo que eu tenha a consciência de que o jogo não é brilhante, ele tem um lugar especial no meu coração.

E para você, quais são os melhores jogos de PS1?

Observando a minha seleção, fica claro que, apesar de eu ter explorado vários gêneros na era do PS1, minha inclinação para os jogos de RPG (especialmente os japoneses) já era notável. No entanto, acho que a lista ficou bem diversificada e deverá servir como uma pílula nostálgica para os veteranos e um bom combo de sugestões para os novatos interessados em uma jogatina retrô.

E é isso! Esses são os 21 títulos que eu considero como os melhores jogos de PS1 e agora é a sua vez de me contar quais são os games do clássico console que você mais curtiu. Para tanto, peço que compartilhe o post nas redes sociais, faça as suas sugestões e marque o Carrossel Geek, para eu saber onde procurar pelas suas menções honrosas.

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Yorozuya
Ainda trabalhando na série de livros que vai ser o seu "One Piece", Yorozuya é um "faz-tudo" profissional que produz milhares de palavras por dia e ainda arruma tempo para games, animes, livros, vida social não, jogos do Arsenal e um bom vinho.
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